PF pediu ao STF prisão de militares envolvidos em plano para assassinar Lula 1 dia após atentado na Praça dos Três Poderes
A Polícia Federal (PF) pedido de prisão de cinco suspeitos de planeja o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, foi solicitado a quinta-feira (14), um dia após o atentado na praça dos Três Poderes. O mandado, portanto, só foi autorizado pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF) três dias depois, no último domingo (17).
A operação da PF foi realizada nesta terça-feira (19), cumprindo mandados de busca e apreensão e de prisão de quatro militares e um policial federal.
Conforme publicação da Folha de São Paulo, também no dia seguinte ao atentado tanto Moraes e como o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, anteciparam conclusões que atrelam o episódio aos inquéritos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.
Ambos disseram que o atentado ao STF não foi um fato isolado e indicaram relações com os outros casos relatados por Moraes relacionados a ataques às instituições.
Após o ataque ao STF, Moraes afirmou que não se tratava de um caso isolado e criticou as mobilizações pela anistia dos participantes do ato golpista de 8 de janeiro de 2023.
"Não podemos ignorar o que ocorreu. O que aconteceu não é um fato isolado do contexto. (...) mas o contexto se iniciou lá atrás, quando o 'gabinete do ódio' começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o STF, principalmente contra a autonomia do Judiciário", disse Moraes.