Irmão de Emicida processa rapper após ser retirado de quadro de sócios da empresa Lab Fantasma; entenda

O cenário do rap nacional foi pego de surpresa com a abrupta separação profissional entre Emicida (Leandro Roque de Oliveira) e seu irmão, Fióti (Evandro Roque de Oliveira). Em um anúncio inesperado, Emicida comunicou a exclusão de Fióti da sociedade no Laboratório Fantasma, empresa que ambos fundaram em 2010, sem detalhar os motivos por trás da decisão.

A reviravolta ganhou novos contornos com a notícia, divulgada pelo portal LeoDias e confirmada pelo Nota Baiana, de que Fióti moveu uma ação judicial contra o irmão desde 14 de março. O processo, que tramita na 2ª Vara Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem do TJSP, alega que Emicida revogou, sem aviso, a procuração que permitia a Fióti o acesso às contas e a gestão da empresa.

Segundo os documentos da ação, a estrutura societária do Lab Fantasma passou por uma reformulação em 2024, alterando a divisão igualitária original. Fióti viu sua participação reduzida para 10%, enquanto Emicida assumiu o controle de 90% da empresa.

Apesar de um contrato firmado no final de 2024 prever uma divisão equilibrada durante um período de transição, Fióti alega que Emicida revogou a procuração em janeiro de 2025, bloqueando seu acesso aos sistemas e contas da empresa. Em março, a comunicação interna oficializou o desligamento de Fióti do Lab Fantasma.

Na ação judicial, que tramita em regime prioritário, Fióti solicita o bloqueio das contas bancárias da empresa, a suspensão da autoridade de Emicida para assinar contratos individualmente, a restauração de seu acesso aos sistemas e a proibição de Emicida se apresentar como único proprietário. Até o momento, Emicida não apresentou sua defesa no processo.