Hebert fala sobre relação de amor com o Bahia e destaca apoio do clube

No podcast desta terça-feira (27), os apresentadores Ulisses Gama, Emídio Pinto e Thiago Tolentino, receberam o boxeador Hebert Conceição. O pugilista falou sobre o amor que tem pelo Bahia e de que forma a relação do atleta com a equipe foi construída.

“Agora após o City tomar o controle do futebol. Nosso presidente Emerson Ferretti pode pensar como o Bahia pode dar sua contribuição nos Jogos Olímpicos. Inclusive, ele já disse que conta comigo para ajudá-lo com o que precisar. O Bahia tem um projeto hoje chamado ‘Bahia Olímpico’, que está aos poucos sendo colocado em prática. Já tem uma projeção de construir um centro olímpico do Bahia aqui em Salvador, que contempla algumas modalidades olímpicas, o boxe é uma delas, mas, também outras modalidades como basquete 3x3. Isso para justamente fazer o que outros clubes fora da Bahia já fazem, como o Flamengo, inclusive o Vitória, que tinha equipe de remo e de basquete. O projeto do Bahia é parte da associação, já que o futebol está com a SAF”, afirmou o atleta.

Além disso, Hebert explicou o porquê da maioria dos medalhistas olímpicos serem das Forças Armadas e o que os atrai no projeto.

“Sobre as Forças Armadas, tem um projeto chamado Programa dos Atletas de Alto Rendimento, que as Forças Armadas recrutam os atletas. Abrem editais e os atletas se inscrevem. Tem alguns pré requisitos que o atleta tem que preencher para poder ter essa vaga. Passa pelo curso de formação. Algumas Forças Armadas já começam como terceiro sargento, e passam um período de 8 anos nas Forças Armadas. Inclusive eu sou atleta militar. Tô no meu penúltimo ano da marinha, sou terceiro sargento. O atleta tem 8 anos de um pouco mais de tranquilidade. os atletas que não tem tanta estrutura podem desfrutar das Forças Armadas”, detalhou o pugilista.

O baiano ainda destacou o amor pelo Esquadrão e explicou como virou embaixador do clube em 2021, após retornar dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

“Foi uma coisa que aconteceu de forma muito natural. Eu sempre fui Bahia, quem me conhece de antes sabe, sempre fui torcedor de estádio. Sempre frequentei Fonte Nova, Pituaçu, tenho foto no Barradão com máscara na cara. E nas entrevistas em Tóquio, depois das lutas, eu sempre falava triunfo. Pra mim foi uma sensação legal, fiquei muito contente. Nunca fui tão próximo do meu time antes das Olímpiadas e depois disso fui lá no CT, conheci jogadores, equipe multidisciplinar. Recebi um convite do presidente Bellintani e do Victor Ferraz para ser embaixador do clube e foi um dos momentos mais felizes da minha vida”, finalizou.