Ueslei Pitbull lembra que iniciou como volante e lateral: "Queria era jogar"

Em entrevista para o BN na Bola desta terça-feira (17), o artilheiro e multicampeão Ueslei Pitbull falou sobre o início da sua carreira no futebol. Na conversa com Ulisses Gama, Emídio Pinto e Hugo Araújo, o craque ainda contou experiências que viveu jogando em outras posições além do ataque.

O ex-jogador de 52 anos, que começou a jogar profissionalmente em 1991, narrou o desenvolvimento da sua história no futebol.

“Quando eu comecei, o treinador gritava até volante e eu já levantava a mão. Eu queria jogar, brincar, tinha 11 anos na época. Fui muito bem, ele me aprovou e foi passando. Foi chegando treinador, Luciano Reis foi o cara que, eu sempre falo, que me ensinou tudo dentro de campo. Nilton Mota também foi um cara que me ajudou muito. Os treinadores chegavam, viam muito potencial em mim e me colocavam em outras posições. Já joguei de lateral-direito, zagueiro, volante, em outros clubes também foi assim. Fui crescendo, fui passando de categoria e cheguei no profissional em 91. Fui efetivado com Luiz Antônio, foi o treinador que me colocou nos profissionais. Até 94 eu jogava como volante, e quando Evaristo chegou ele me colocou como atacante.”, disse o goleador.

No primeiro jogo como atacante, Ueslei relatou ter feito 3 gols no Fluminense de Feira, já na equipe profissional do Bahia, clube que o relevou.

“Fiz três gols no jogo. Nós ganhamos de 3 a 1 do Fluminense de Feira e fui eu que fiz os três gols, e Evaristo falou: ‘Vai ficar aí’. E ficou até 98, quando fui artilheiro do campeonato como atacante já. Foram mudanças que foram boas, para mim foi maravilhoso e tive a oportunidade de dar muitas alegrias ao torcedor.”, relembrou Ueslei.

Além disso, quando perguntado sobre a aceitação da nova posição imposta sobre ele, o ex-atleta afirmou que ‘queria aprender’, e portanto, aceitou facilmente.

“Quando estava na base eu não fazia muito gol. Eu chutava bem, batia bem na bola, só que não fazia gol. Aí Luciano Reis pegava e ajeitava meu corpo todo, dizia como era o posicionamento do corpo, da perna de apoio, me posicionava e falava que se eu fizesse assim ia ser melhor. Eu ficava chateado porque era muito treino com o grupo e eu ainda ficava para treinar mais. Mas eu fazia tudo, queria aprender, queria fazer e aprendi muita coisa com ele. Quando Evaristo de Macedo disse que era pra eu ficar ali, falei que era isso mesmo, era essa a posição.”, contou.

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