Torcedor que jogou bomba em fotógrafo na final da Copa do Brasil é preso em MG, revela governador
O torcedor do Atlético-MG responsável por lançar uma bomba contra o fotógrafo Nuremberg José Maria na final da Copa do Brasil foi preso no último domingo (17), em Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, ele também foi responsável por lançar outros artefatos explosivos na Arena MRV.
Representantes das polícias Militar e Civil de Minas realizaram uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18), ao lado do vice-governador, Matheus Simões. Foi divulgado que o indivíduo preso, além de não fazer parte de nenhuma torcida organizada, é pedreiro, tem 24 anos e mora em Contagem.
Foto: Reprodução/TV Globo
“Temos a certeza de que ele não lançou apenas uma bomba. Foram vários artefatos lançados por esse mesmo indivíduo, de 24 anos, morador da cidade de Contagem, onde foi preso em casa ontem”, afirmou o vice-governador, ressaltando que a responsabilidade pelo crime na Arena MRV não era da PM.
Simões também informou que centenas de câmeras foram analisadas para identificar o torcedor que jogou a bomba e outros envolvidos em confusões no estádio.
“No domingo, já tínhamos as imagens de mais de 300 câmeras e identificamos, no início da semana, a cena do lançamento da bomba no gramado. A partir daquele momento, iniciamos um trabalho minucioso de investigação, analisando as imagens e ouvindo testemunhas, até identificarmos definitivamente o agressor na sexta-feira. O pedido de prisão foi autorizado e cumprido no domingo”, explicou.
Ainda conforme as autoridades, o torcedor comprou o ingresso com um membro de torcida organizada e relatou que teve facilidade ao entrar no estádio devido à fragilidade da fiscalização. Ele não possui passagens pela polícia e as investigações continuam, com o celular do pedreiro apreendido.
“Encontramos a camisa que ele usava no dia do jogo, a sacola onde estavam os artefatos e o seu celular. Com essas evidências, temos certeza de que esse caso está esclarecido e vamos dar continuidade às investigações para responsabilizar todos os envolvidos”, concluiu Simões.