Lindsay Camila se diz 'sortuda' com estrutura do Bahia e relembra passagens em outros clubes
Convidada do Podcast BN na Bola desta segunda-feira (27), a treinadora Lindsay Camila, da equipe feminina do Bahia, rasgou elogios à estrutura que o Esquadrão fornece ao futebol feminino, relembrou o períodos em que não teve o mesmo investimento quando comandou o Atlético-MG e revelou a falta de investimento por conta do desempenho do futebol masculino.
''Eu sou muito sortuda, reforçando mais uma vez. Eu entendo que, por mais que o Atlético-MG esteja lutando por algo assim (estrutura), eu não posso reclamar do tempo que estive lá. Hoje eu não sei o que tá acontecendo, mas quando eu estive era um campo alugado. Hoje se a gente para pra pensar nos CTs, eles não tem condições de abrigar todas as categorias masculinas e femininas. Lá no Atlético tinha base, então a estrutura que foi fornecida pra gente não era a melhor, mesmo com todo investimento, mas não posso reclamar de nenhum lugar que passei. Em todo lugar tem coisa boa e coisa ruim. No Brasil não posso falar que tive algo ruim ou fraco. É facil para as pessoas depois de sair falar mal do lugar onde passou, mas eu não tenho isso. Eu sei de clubes que estão sem pagar há dois, três meses e ninguém fala nada''
A técnica do Tricolor de Aço também explicou, de forma metafórica, como a renda disponibilizada ao futebol masculino afeta o feminino em caso de um mal desempenho.
''É uma pena a situação que aconteceu Ceará. Quando o masculino não vai bem, acaba afetando o feminino. O dinheiro vem para o masculino, é como encher um copo com um vaso, as vezes quando a gente não tem água, não conseguimos derramar'', finalizou.