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Lindsay Camila dá sua visão e se diz contra a mudança na proporção do campo para o futebol feminino

Publicado em 28/05/2024 às 00:28:53
Lindsay Camila dá sua visão e se diz contra a mudança na proporção do campo para o futebol feminino

Convidada do Podcast BN na Bola desta segunda-feira (27), a treinadora Lindsay Camila, da equipe feminina do Bahia, respondeu uma pergunta polêmica da internauta, que questionou se existe um pensamento de mudança na proporção do campo, tendo como ponto de vista a estrutura física e corporal das jogadoras. A comandante do Esquadrão de Aço fez uma comparação ao futebol masculino de base e afirmou que não existe um sentido para realizar as mudanças na modalidade.

 

''Já é difícil fazer futebol feminino com o mesmo tamanho de campo, imagina eu ter que mudar o campo ou a trave? Ai acabou o futebol feminino. No vôlei a diferença entre as modalidades é bem mínina, mas lá você consegue subir e baixar, mas o tamanho da quadra é a mesma. Não tem como adaptar o campo para o futebol feminino. Eu vou acabar ficando um pouco em cima do muro ou talvez até sendo incoerente com minha resposta, mas hoje a gente não vê tantos gols como antigamente no futebol feminino. A gente tem gols bobos, temos fahas ainda assim como no masculino'', argumentou a técnica.

 

''Antigamente não tinhamos sempre um preparador de goleiro num clube, hoje a gente vê goleiras mais estruturadas. Ainda acontecem erros de passe, mas porque a gente começou mais tarde, começamos a treinar o futebol feminino mais tarde. Existe algum problema no masculino sub-15? Por quê no feminino seria diferente?. Fizemos jogos contra o sub-14 e empatamos lá, inclusive o treinador é sempre muito gentil e sempre que precisamos, jogamos contra eles. A pergunta que fica é: precisa mudar o campo pra modalidade sub-15 ou 14 por conta do tamanho do goleiro? O sub-13, se não me engano também joga em campo grande. Se não precisa mudar no masculino, também não precisa no feminino. Se tivéssemos uma categoria sub-9, 11 ou 13, essa pergunta não seria feita'', concluiu

Eduardo Spek - Engenheiro de Software
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