Kleber Rosa comenta sobre segurança pública em Salvador e diz “não ser contra” o porte de armas na Guarda Civil
O candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (Psol), comentou sobre suas propostas para a segurança para a capital baiana e declarou “não ser contra” o porte de armas nos oficiais da Guarda Civil Municipal (GCM). O psolista participa de entrevista ao podcast Projeto Prisma, do BN, nesta segunda-feira (16).
Na oportunidade, Kleber também defendeu a atuação da polícia por meio da investigação e criticou a “aproximação” entre a Guarda Municipal e a Polícia Militar. Sobre o porte de armas, o candidato afirmou que o equipamento é um “instrumento de defesa”, mas disse que é necessário discutir o “caráter da instituição”.
“Eu defendo uma ação policial que seja dirigida pela investigação. Eu não repetiria o mesmo modelo da guarda municipal que se aproxime da Polícia Militar, que é o que acontece hoje. Nós temos uma guarda civil militarizada, porque a ideia é ter como referência a ação da PM. A Guarda pode cumprir um papel importante, do ponto de vista de sua ostensividade. Eu não discordo, por exemplo, que a guarda municipal use arma. O problema não é a arma, a arma é um instrumento de defesa. Claro que é necessário você discutir o caráter da instituição, se você tem uma instituição pautada no confronto, vai gerar danos, vai gerar morte”, disse Kleber.
O candidato do Psol também afirmou que pretende colocar guardas nos ônibus de Salvador. Citando o exemplo do metrô da capital baiana, segundo ele, a presença “ostensiva” dos oficiais pode colaborar para a melhoria da sensação de segurança dos soteropolitanos.
“Eu defendo que a guarda municipal tenha patrulhas de proteção às mulheres no espaço urbano e nos espaços públicos, a exemplo do ônibus. A gente tem o metrô e percebemos a presença ostensiva do segurança, aquilo gera um conforto. A gente pretende adotar esse mesmo modelo nos ônibus com os guardas. Sempre de caráter preventivo, ostensivo, com a simples presença. A Guarda sai da Semop e vai para uma secretaria específica de Segurança Pública e Direitos Humanos”, explicou Kleber.