Com 52,48% dos votos, Leonardo Sica é eleito presidente da OAB de São Paulo

Publicado em 22/11/2024 às 13:31:43
Com 52,48% dos votos, Leonardo Sica é eleito presidente da OAB de São Paulo

No triênio 2025-2027, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB-SP) terá como presidente Leonardo Sica. Ele foi eleito nesta quinta-feira (21), com 52,48% dos votos (116.858 votos).

Sica compõe a chapa “OAB Sempre em frente”, que tem como vice, Daniela Magalhães, secretária-geral, Adriana Galvão, secretária-geral adjunta, Viviane Scrivani, e tesoureiro, Alexandre de Sá Domingues. A diretoria da CAASP também foi eleita e Diva Zitto comandará a entidade nos próximos três anos.

As demais chapas concorrentes foram: Caio+Gandra+D'Urso, com 21,85% dos votos (48.661 votos); Kauffmann e Lucineia OAB Unida, com 17,75% (26.165 votos); Nova Ordem 33, com 7,43% (16.553 votos); Muda OAB, com 3,37% (7.501 votos); e OAB Popular, com 3,11% (6.923 votos).

O resultado foi proclamado por Marcio Kayatt, presidente da Comissão Eleitoral da OAB-SP, em Sessão Pública de Apuração, transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da OAB-SP. Kayatt apresentou os números gerais da votação e declarou a vitória de Leonardo Sica. Com um total de 250.512 votantes, as Eleições 2024 da OAB-SP fizeram história como a maior votação da seccional. O processo 100% online facilitou o exercício do voto e fez diminuir a taxa de abstenção de 30,4%, em 2021, para 21,9% em 2024.

Leonardo Sica é vice-presidente da OAB-SP, triênio 2022-2024 e um dos fundadores do Movimento 133, criado com o objetivo de valorizar a advocacia e fortalecer a profissão como meio de acesso à justiça. Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Leonardo Sica é mestre e doutor em Direito Penal.

Ele também foi presidente da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) entre 2015 e 2016, membro da Comissão Nacional de Prerrogativas da OAB no biênio 2017-2018 e conselheiro do Centro de Integração Empresa Escola – CIEE. Sica é autor dos livros “Justiça restaurativa e mediação penal” (2002) e “Direito penal de emergência e alternativas à prisão” (2007). Além disso, é coautor do Código Penal Interpretado da Editora Manole (2011), do livro Reforma Criminal (Revista dos Tribunais, 2004) e do Dicionário Brasileiro de Direito Constitucional (Saraiva, 2007), entre outras publicações.