Anitta faz alerta e se posiciona contra lei que equipara aborto a homicídio
Anitta se pronunciou nas redes sociais contrária a um novo projeto de lei que quer estabelecer uma pena de até 20 anos para as mulheres que interromperem uma gravidez fruto de um estupro.
A cantora, que tem usado as plataformas digitais para divulgar debates como leis para o meio ambiente, intolerância religiosa e liberdade feminina, compartilhou um texto da publicitária Carolline Sardá que fala sobre o PL nº 1.904/2024, que é liderada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
Na publicação compartilhada por Anitta, a autora faz o questionamento: "Você já imaginou ser vítima de estupro, engravidar do seu estuprador e ser presa por mais tempo do que seu estuprador porque interrompeu a gestação fruto da violência?".
O texto da publicitária explica que caso as mulheres o PL seja aprovado, as mulheres que realizarem o aborto por estupro poderão ficar presas até 20 anos, enquanto os estupradores por seis até dez.
Se aprovada, a lei proíbe até abortos que antes estavam garantidos legalmente.
A cantora Teresa Cristina, as atrizes Luana Piovani e Samara Felippo, a apresentadora Titi Müller se posicionaram contra o PL. Nas redes, diversos fã-clubes criaram campanhas, entre os perfis estão os das artistas Taylor Swift, Rihanna e Beyoncé.
